sábado, 9 de dezembro de 2017

Chega ao Brasil app que converte qualquer carro em veículo inteligente

Os carros inteligentes, conectados à Internet das Coisas, são uma tendência. Mas a boa notícia é que você não precisa comprar um carro novo se quiser contar com a tecnologia para aprimorar sua experiência ao volante. Chegou ao Brasil o app Engie, que traz para veículos convencionais funcionalidades dos inteligentes.
O app foi desenvolvido por uma startup israelense co-fundada por um dos criadores do Waze, e ele fornece informações e diagnósticos do veículo em tempo real diretamente pelo smartphone. A empresa começou a operar em Israel em 2014, chegando depois ao Reino Unido e, em 2016, expandindo sua atuação para a América Latina. No ano passado o lançamento latinoamericano aconteceu no México e, agora, o app chega ao Brasil.
Com o Engie, o motorista evita experiências frustrantes na hora de visitar uma oficina mecânica, recebendo orçamentos sem ter a certeza de que aquele é mesmo o problema do carro. O app usa como base o sistema OBDII, disponível em todos os carros movidos a álcool ou gasolina lançados desde 2002, e também na maioria dos veículos a diesel de 2005 em diante, se conectando ao OBDII por meio da conexão Bluetooth.
Seu sistema consegue identificar mais de 100 mil problemas mecânicos usando o computador de bordo do carro, fornecendo um diagnóstico confiável sobre as condições do motor, as comunicações, o consumo de combustível, a instalação elétrica, e outros fatores. Ainda, em um futuro próximo, o app trará um banco de dados com mecânicos recomendados pelos usuários.
Quem se interessou pela novidade pode fazer a compra do aplicativo por meio de seu site oficial, pagando R$ 59 na versão para Android ou R$ 79 para iOS. Esse valor é promocional durante o período de pré-venda, subindo para R$ 75 e R$ 99, respectivamente.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Versão mais barata do caminhão elétrico da Tesla custará cerca de R$ 500 mil

Energia Limpa

Montadora revelou os preços do seu primeiro veículo pesado movido a baterias, o Semi, que começará a ser produzido em 2019. Reservas já podem ser feitas nos EUA e Canadá

                                                                               Semi começará a ser fabricado em 2019
 
O primeiro caminhão elétrico da Tesla, o Semi, impressionou o mundo automotivo por seus números divulgados pela marca: autonomia de até 804 quilômetros, recarga de bateria em apenas 30 minutos, potência máxima de 1305 cavalos e uma aceleração de 0 a 100 km/h em aproximadamente 20 segundos, quando carregado com pouco mais de 36 toneladas de carga (esse tempo diminui para cinco segundos quando o veículo está descarregado). Agora, a montadora revelou quanto os interessados terão que desembolsar para adquirir esse supercaminhão que será vendido em duas versões: a primeira com autonomia de 483 km custará 150 mil dólares - o equivalente sem impostos a R$ 482 mil; a segunda será capaz de rodar até 804 km antes da sua próxima recarga, com o preço de 180 mil dólares (R$ 579 mil). 

Ainda será comercializada uma edição especial, a "Founders Series Price" por 200 mil dólares (R$ 643 mil). Mas, não se sabe mais detalhes sobre essa opção. Quem não se desanimou com os valores do Semi, já pode fazer sua reserva pelo site da marca. Por enquanto, só residentes nos Estados Unidos e Canadá podem reservar o caminhão elétrico. O modelo comecará a ser produzido em 2019. 

Na cabine, o motorista se posiciona de forma central com o auxílio de duas telas de 15 polegadas sensíveis ao toque, que fornecem informações de localização, velocidade e até imagens de pontos cegos ao redor do caminhão

Os valores salgados do veículo pesado sustentável são justificados pela Tesla com o argumento de que o Semi irá trazer uma economia de 200 mil dólares (R$ 650 mil) ao final de um ano por não ser abastecido com combustíveis fósseis e pelo baixo custo com manutenção. O caminhão elétrico da marca possui quatro motores (com 258 cv de potência cada um, totalizando os 1305 cavalos) independentes localizados no eixo traseiro, que são menos complexos e com menos partes móveis do que um motor a combustão.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Caminhões: mais potência e torque nos motores

Fonte: http://bit.ly/2A3tuYA                                                                            Leia mais na íntegra
Em quase quatro décadas, a cavalagem dos motores de caminhões dobrou no Brasil para acompanhar a relação peso/potência, sobretudo entre os anos 2000 e 2015, quando a capacidade de carga dos veículos de carga saltou de 40 para 74 toneladas de PBTC 
Por Andrea Ramos

Por volta de 1980, a indústria brasileira de caminhões estava começando a amadurecer. As marcas Ford, Scania e Mercedes-Benz já eram tradicionais e donas dos clássicos de hoje e que naquele período eram líderes de venda. Também foi no início dessa década que a Volvo, que havia sido constituída em 1977 e em 1979 apresentou o chassi de ônibus B58, lançou em 1980 o modelo bicudo N10, modelo que desenvolvia 263cv – uma enorme potência para a época em que predominavam veículos com cavalagens bem inferiores ao brutão da grife sueca.
Contudo, de lá para cá, as potências dos veículos dobraram. Os motores dos caminhões rodoviários saíram da faixa dos 180cv e 200cv para a casa dos 400cv – esta, a faixa de potência que mais prevalece no País atualmente. O que não se cogitava à época, é que haveria caminhões com motores de 13 litros e potências superiores a 500cv – foco dessa reportagem.
Tamanha cavalagem parece influência europeia, porque é lá que ficam as matrizes das marcas de caminhões que rodam aqui. A necessidade do Brasil aumentar as potências e o torque dos motores ocorreu por influência do aumento da capacidade de carga dos caminhões. Vale ressaltar que o País levou quase duas décadas para avançar no desenvolvimento dos motores mais potentes. Isso tem uma razão.
Primeiro caminhão Volvo montado no Brasil tinha motor com 263cv. Hoje a marca já comercializa modelo com 750cv
Fonte: http://bit.ly/2A3tuYA                                                                            Leia mais na íntegra

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Baterias de carros elétricos evoluem, mas ainda perdem em densidade energética para os combustíveis tradicionais

Fonte: http://bit.ly/2jR57pV                                                                            Leia mais na íntegra

O aumento da frota global de carros elétricos, que deverá representar 16% do total de automóveis em circulação no planeta em 2030, está gerando uma corrida na pesquisa e no desenvolvimento de novas baterias, a fonte de energia desses veículos.

Um estudo do banco de investimentos Goldman Sachs mostrou que a demanda mundial por esse tipo de bateria deverá atingir US$ 40 bilhões (cerca de R$ 128 bilhões) por ano em 2025. O desafio é desenvolver um modelo mais barato, durável, seguro e capaz de armazenar mais energia, elevando a autonomia dos veículos elétricos (ver Pesquisa FAPESPnº 258). As baterias de lítio-íon, estado da arte no segmento, permitem que os motoristas rodem em média 250 quilômetros sem necessidade de recarga. O ideal é que esse patamar seja duplicado, equiparando os veículos elétricos à autonomia dos carros movidos a combustíveis fósseis e etanol.
“Os esforços feitos nos últimos anos por fabricantes de baterias, indústria automobilística e centros de pesquisas resultaram em baterias com maior densidade energética [a quantidade de energia armazenada em função de sua massa ou volume]”, afirma o engenheiro eletricista Raul Beck, coordenador da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil) e responsável pela Área de Sistemas de Energia da Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), de Campinas (SP).
Mesmo assim, os modelos mais avançados ainda estão longe de ter a mesma densidade de energia do etanol ou da gasolina. Enquanto as células de lítio armazenam cerca de 690 watts-hora (Wh) por litro (L), 1 litro de etanol hidratado possui aproximadamente 6.260 Wh de energia, e 1 litro de gasolina comum, cerca de 8.890 Wh. “Esses números mostram que a energia contida em 1 litro de etanol ou gasolina é bem maior do que a presente em [um volume de] 1 litro de bateria”, destaca o físico José Goldemberg, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da FAPESP, especialista em energia. Seria preciso quase 13 litros de bateria para substituir 1 litro de gasolina.
Embora em menor proporção, gasolina e etanol também são mais vantajosos do que a bateria quando se analisa o índice de conversão da energia para as rodas do veículo e se considera o volume que os respectivos sistemas de abastecimento ocupam no carro (tanque de combustível, mangueiras, tubulações etc., no caso de gasolina e álcool; e caixa eletrônica, refrigeração e ventilação, nas baterias). “Como a eficiência de conversão de energia da bateria para as rodas do carro elétrico é da ordem de 90%, 1 litro de bateria disponibiliza cerca de 430 Wh para as rodas”, aponta Beck, do CPqD. “Já a eficiência de conversão energética da gasolina e do etanol é muito menor, da ordem de 20%, mas, ainda assim, 1 litro de gasolina envia 1.420 Wh para as rodas, enquanto 1 litro de etanol disponibiliza 1.000 Wh.” Nesse cálculo, considerou-se que as células de lítio ocupam 70% do volume total da bateria e que gasolina e etanol representam 80% do volume do sistema de combustível dos veículos convencionais. Assim, um reservatório de 50 litros de gasolina precisaria ser substituído por uma bateria com um volume de cerca de 165 litros, ao passo que um tanque de 50 litros de etanol necessitaria ser trocado por uma bateria com um volume ao redor de 115 litros.
Fonte: http://bit.ly/2jR57pV                                                                            Leia mais na íntegra

A revolução da indústria dos carros acelerou

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Pressionada pela chegada de novos concorrentes, pelos consumidores jovens e por governos, a indústria automobilística vive uma transformação histórica

Por Rafael Kato, de Leipzig, e Anderson Figo, de Wolfsburgo
30 nov 2017
Fábrica da Porsche em Leipzig: meio bilhão de euros investidos em carros híbridos | Krisztian Bocsi/Getty Images /

primeira curva exige habilidade do motorista. Feita em uma subida, ela é similar à temida Saca-Rolha, do circuito americano de Laguna Seca. É preciso estar atento porque, poucos metros à frente, o motorista vai deparar com uma curva em formato de “S”, como a que desafiava os pilotos de Fórmula 1 no autódromo de Nürburgring, na Alemanha. A pista de testes da montadora Porsche, em Leipzig, é um templo para os fãs de carros. Com 11 seções do circuito retiradas de pistas famosas — incluindo a curva da vitória do finado autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro —, o lugar representa a essência da indústria automobilística dos últimos 100 anos: a primazia do motor de combustão interna, a alta velocidade e a necessidade de um piloto com as mãos constantemente ao volante. Esses três elementos, intimamente presentes na vida moderna e nos projetos das cidades e das estradas, passam agora por uma revisão completa. Em nome da sustentabilidade, governos incentivam o desenvolvimento e a adoção de carros elétricos. Para cada vez mais consumidores, a mobilidade é um valor maior do que a velocidade. E, se tudo sair como planejam grandes empresas de tecnologia, startups e montadoras, os motoristas serão dispensados antes de 2030.

BMW i3: o modelo elétrico é uma opção no serviço DriveNow | Ian Gavan/Getty Images

Até mesmo a Porsche, marca famosa pelos carros de corrida, começa a vislumbrar esse futuro. É da linha de montagem em Leipzig, eleita a melhor na Europa no segmento de carros de luxo pela consultoria J.D. Power, que saem as versões híbridas do modelo Panamera. A empresa investiu 500 milhões de euros nos últimos dois anos para expandir a fábrica e garantir que toda a montagem do modelo seja feita no local. Ao combinar um motor elétrico com um de combustão, o híbrido da Porsche emite 71% menos C02 do que o modelo comum — e, mesmo assim, atinge 275 quilômetros por hora. A empresa também investe no desenvolvimento de um carro 100% elétrico na fábrica em -Stuttgart. O projeto Mission E, como é conhecido, receberá um investimento total de 1 bilhão de euros e o veículo deverá chegar ao mercado nos próximos dez anos. Uma mudança importante para a marca, pois vale lembrar que carros elétricos são silenciosos — portanto, o tradicional ronco do motor ficará para trás.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Carreira: Dez dicas para fazer boas apresentações

Da Redação, com IDG News Service
Há vários tipos de software no mercado que podem ajudá-lo a fazer uma apresentação caprichada e com visual rico para chamar a atenção dos presentes para suas ideias. O problema, é que essas ferramentas viraram um apoio para os executivos.
A tecnologia não faz milagre se o apresentador cometer erros básicos. 
"Notamos falhas claras durante apresentações de algumas pessoas", constata Terry Gault, gerente de parceria e vice-presidente do The Henderson Group.
Grande parte dos erros acontece devido à falta de prática dos apresentadores. Veja, a seguir, dez dicas do executivo que podem facilitar a vida dos palestrantes:
1- Use mais gestos, ocupe seu espaço
Muitos palestrantes têm medo de ocupar muito espaço no palco. Na realidade, seu público espera que você se movimente, interaja. Afinal, você está lá para chamar a atenção para o que está dizendo. Outro caso grave é segurar os dedos, já que esse gesto passa a nítida impressão de nervosismo ou insegurança.
2- Fale com propriedade e energia
Entre 80% e 90% dos palestrantes que observamos não falam com a energia necessária, o que transmite falta de desenvoltura, de interesse e de entusiasmo. Fale com mais empolgação, apresente com paixão. Você chamará muito mais a atenção e ganhará mais confiança e carisma com o público.
3- Prepare bem seu material de pesquisa
É fato: muitos apresentadores não se preparam efetivamente para mostrar seus projetos.  Pesquisar bastante o deixa mais confiante para defender as suas ideias e preparado para as possíveis perguntas dos espectadores. 
As boas ideias geralmente aparecem enquanto você está fazendo outras coisas, então faça um rascunho, revise-o, faça a edição até que sua apresentação fique perfeitamente alinhada com o que você pensa e quer transmitir.
Conheça profundamente o conteúdo sobre o qual discutirá. Assim, você não lembrará de buscar o apoio dos slides.
4- Pratique o suficiente
Não praticar suas falas é um dos maiores erros que você pode cometer. Porta-vozes experientes sempre ensaiam suas apresentações para uma audiência confiável, como amigos e familiares, antes do dia da apresentação. Lá, eles simulam o ambiente de sua apresentação usando um projetor e os gestos que aumentarão consideravelmente a possibilidade de tornar sua apresentação memorável.
5- Foque  no fator humano
Se sua fala é baseada em números em vez de uma história humana contada através de dados, você está em apuros. Na edição de junho de 2013 da revista Fast Company, a COO da Guide, Leslie Bradshaw, concedeu uma entrevista sobre Big Data e disse que  “a arte está na preparação de conteúdo para o consumo ideal". 
Os dados não falam por si. Você os coleta, analisa e conta histórias. Pense em um iceberg. Debaixo da linha da água estão o armazenamento e análise de dados. Esses são os seus engenheiros e cientistas. Lá em cima é a interface. É tanto literal, quanto a narrativa. Tudo começa com as ciências mais complexas, a matemática e as análises, mas acaba com o mais surpreendente: a sua forma de contar a história".
6- Não tenha medo de correr riscos
Muitos apresentadores evitam correr riscos. Não correr risco também é um risco. Quando o conteúdo da apresentação é muito seguro, ele normalmente é tido como chato. A habilidade mais importante que um microfone vai lhe proporcionar é exatamente a de chamar a atenção. Você pode mesmo se dar ao luxo de evitar riscos?
7- Não queira ser perfeito
Isso vai parecer muito contra-intuitivo para muitos apresentadores jovens, mas você deve encontrar maneiras de mostrar vulnerabilidade, se você quiser passar credibilidade. Se você está tentando parecer perfeito, o público mais experiente vai perceber e se tornar ainda mais desconfiado. 
Conte histórias sobre momentos em que você cometeu erros e depois revele o que você aprendeu.
Na palestra de Brene Brown sobre Vulnerabilidade, no TED, ela afirma que "a definição original de coragem, quando foi trazida para a língua Inglesa – a palavra vem do Latin “cor”, que significa coração –  era contar a história de quem você realmente é do fundo do coração... simplesmente, a coragem de ser imperfeito.”
8- Se divirta, não force formalidade
Muitos oradores tendem a ser muito sérios e formais. Se você conseguir trazer mais da sua naturalidade, seu estilo informal em suas apresentações, você será mais autêntico e engajador. A formalidade forçada e profissionalismo muito rígido tendem a render respeito, mas isso é algo que só tem importância com pessoas que desejam passar mais tempo com você. 
Respeite o profissionalismo do público, mas se relacione com eles com sua humanidade informal. Isso faz com que você mostre que é igual a eles e transmitirá mais confiança. Se você não está se divertindo, então não está fazendo a coisa certa.
9- Saiba o que é relevante
Embora seja sempre melhor ter mais material do que necessário, é preciso saber também o que cortar se seu tempo de apresentação não for suficiente. É muito comum ver palestrantes  se preocupando demais em mostrar todo seu conteúdo sem se preocupar com o tempo limite da palestra. Isso é inadmissível. 
Para estimar quanto tempo você precisa para sua apresentação, pratique em voz alta e cronometre. Programe-se para que seu discurso ocupe entre 25% a 50% do seu tempo. É nessa hora que o orador consegue expandir mais as suas idéias, já que sente a reação do publico. 
10- Não se apresse
Apressar-se agrava ainda mais qualquer problema que você tenha para se apresentar em público. Argumentos perdem impacto se você falar muito rápido. Cadenciar sua fala passará a impressão de que você é equilibrado, confiante e experiente. Além disso, falar lentamente aumenta a percepção da audiência, dá tempo ao público de digerir seus pontos-chave e causar mais impacto. Por fim, frases mais sucintas e convincentes fazem com que o público tenha tempo de captar seus pensamentos.

Publicada em 19 de abril de 2017 às 19h20
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